domingo, 25 de abril de 2010

GOSTO DE VOCÊ...



Pela amizade que você me devota,
por meus defeitos que você nem nota...

Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...

Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...

Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...

Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...

Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...

Por ficar triste, quando estou tristonha,
por rir comigo quando estou risonha...

Por repreender-me, quando estou errada,
por meu segredo, sempre bem guardado...

Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...

Por me apontar pra DEUS a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...

Por tudo isso e muito mais eu digo
"OBRIGADO POR ESTAR COMIGO!!!!!"

A Borboleta Azul



Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não.

Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.

Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você... ela está em suas mãos.


Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul... Cabe a nós escolher o que fazer com ela.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.

"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA



Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.

"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.

Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.

Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.

- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.

- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:

- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!

A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

O camponês comentou:

- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!

- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.

Sussurrou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.

O camponês sorriu e voltou a carga:

- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!

- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.

O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!

A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.

Foi quando ela abriu suas potentes asas.

Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.

Voou. E nunca mais retornou."

Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”

(Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pérola minha


Descobri a mais rara pérola do mundo
Mais num é uma simples pérola dessas que se encontra no fundo do mar(apesar de que MAR pode traduzir tudo)
É uma pérola que nasceu e foi criada em terra firme e com isso ganhou muito mais valor do que qualquer outra preciosidade
Uma pérola perfeita que tem em sua composição o melhor do mundo terrestre e porque não do aquático também
Hoje faz três meses que carrego comigo essa jóia única e inestimável
Carrego principalmente dentro do meu coração e em meu pensamento
Perguntei-me o porquê de ser incumbido de te-la e não obtive respostas nem cientifica nem tão pouca divina.
Mais La no fundo do meu ser sei que era tudo que um dia sonhei
Sempre foi meu sonho ter tal responsabilidade de ter em mãos essa relíquia única
Sei que muitos vão me chamar de egoísta ou de ambicioso por querer apenas para min algo que deveria ser da humanidade. Paciência homens essa pérola desfila por ai como o vento passeia sobre a terra,basta vocês abrirem bem os olhos e ver.
Beleza tal como a dessa pérola jamais vi
Brilho semelhante ao das estrelas mais brilhantes ou mais
Pureza e aroma como das rosas silvestres que nasce no alto dos Alpes
Fragilidade como a de uma taça de cristal
Força e vigor como a de um búfalo
Essas comparações são para que você a identifique-a até a distancia
Para você minha pérola reluzente agradeço imensamente e intensamente por esse tempo que tive e espero ainda ter muitos anos se não tomando conta pelo menos estando perto e protegendo-a,pois confesso que sua presença na minha vida virou um vicio(um vicio bom claro).acho que jamais vou conseguir me afastar de você linda pérola
Te amo
Viva sempre brilhando nesse imenso mar que é a vida e com isso mostre a todos seu valor incalculável
Brilha, brilha pérola
Não brilhe apenas por felicidade
Nem brilhe só quando o sol da manhã te banhar com sua luz
Mas brilhe sempre
Brilhe a noite quando os homens precisam de luz
Brilhe quando as nuvens negras taparem o sol
Brilhe quando a chuva tocar a sua fragilidade
Brilhe e me faça feliz.
Amo-te pérola!

Obrigado por dividir esses momentos comigo!!!

sábado, 17 de abril de 2010

Saber Viver



Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar

Cora Coralina

sábado, 10 de abril de 2010

Pensamentos vagos


Hoje me peguei a pensar no que torna o homem no ser mais perfeito e imperfeito entre todos os habitantes desse planeta. O que faz a gente sentir que nossos dias são tão vazios? Ou sentimos apenas ausentes de nós mesmos? e quando sentimos que não somos tão bons quanto deveríamos ser? Porque somos tão fracos, incompetentes em solucionar um pequeno problema?Será que o lado perfeito nosso é a nossa covardia?Será que quando temos medo, raiva ou angustia de algo estamos indo de encontro ao pecado?Ou pior estamos indo de encontro a nós mesmos?É estranho estar aqui a digitar esse vago pensamento sem imaginar as conseqüências que ele me trará, sei que esse meu medo é algo que eu estou disposto a correr pelo menos dessa vez, até porque a vida é isso enfrentar o medo sempre. Lembro-me de quando era criança e morria de medo do escuro, não importava o tanto que minha mãe me dissesse que ali não tinha nada eu sempre tinha medo, até que um dia eu desafiei esse medo e descobri que no escuro é até melhor para dormir. O ser humano é um bicho muito bobo mesmo. Voltando ao tema porque será que nós procuramos tanto essa tal perfeição? Não vou saber nunca, porque sou humano e a minha condição enquanto ser humano é ser algo incompleto ou se preferir imperfeito. Na melhor das hipóteses, vamos aprendendo à custa dos erros. Muitas vezes olhar para trás e assumir o erro nos torna um pouco mais perfeitos. Pois seria de falta de bom censo negar as fraquezas em vez de trabalhá-las com a fé de, amanhã, sermos o mais próximo possível da perfeição. Mas não somos apenas imperfeição, temos coisas boas que nos espreitam e que damos aos outros sem buscar nada em troca. Por muitas vezes somos magnânimos na entrega e inteiros na partilha. Somos muitas coisas ao mesmo tempo e coisa nenhuma de uma só vez, porque não existem momentos absolutos e, mesmo que existissem, nunca chegaríamos a ser completamente perfeitos ou estupidamente imperfeitos. E nos dias de alma vaga, é só isso que temos de entender para relativizar as horas cinzentas em que nos perdemos num nevoeiro de coisas que só têm a importância que quisermos dar, porque, em si mesma nenhuma importância têm. Compreender os outros é compreendermo-nos a nós mesmos. Ninguém é perfeito e ainda bem. Perdia-se a graça, a espontaneidade e a condescendência natural. E se fôssemos perfeitos seríamos tudo menos encantadores. Seja como for, peço desculpa por todas as vezes que fico além das expectativas.
É um ótimo resumo do que eu sinto nesse momento acho que até justifica minhas "mancadas".
Seria de uma falta de respeito minha se não agradecesse a todos que passa por aqui e lerem as minhas loucuras sem sentido, valeu mesmo galera.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

novos ancestrais do homem




Novo australopiteco identificado é candidato a antepassado directo do «Homo»
Dois esqueletos descobertos na África do Sul revelam nova espécie baptizada como «Australopithecus sediba»
A descoberta de uma nova espécie de Australopithecus foi hoje anunciada na revista «Science». Baptizada como Australopithecus sediba, foi revelada através da análise de esqueletos de uma mulher e de uma criança com dois milhões de anos encontrados na África do Sul.

Esta descoberta pode ajudar os investigadores a perceberem melhor a evolução que deu origem ao género humano. O A. sediba (sediba significa “fonte” ou “origem” em língua Sesotho, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul) tem características tipicamente primitivas dos australopitecos e de seres mais avançados, como os do género homo. Os cientistas chegam mesmo a perguntar-se este é um australopiteco ou o primeiro representante do género Homo.


Lee Berger, da Universidade sul-africana de Witwatersrand, que dirigiu a investigação, defende que este se trata de um bom candidato a “espécie de transição” entre os Australopithecus africanus e o Homo habilis, ou, até, a ser o antepassado directo de Homo erectus.

Os fósseis foram encontrados entre escombros no fundo de um sistema de cavernas esculpidas pela erosão de um rio, a 40 quilómetros de Joanesburgo. Os restos mortais estavam misturados com outros animais (tigres de dentes de sabre, ratos, coelhos e antílopes).


Durante os dois anos de investigação, os fósseis foram submetidos a vários tratamentos para se conseguir separar os ossos da rocha em que foram incorporados.

As análises revelaram que os esqueletos tinham braços compridos, mãos curtas e fortes, pélvis bastante evoluída e pernas compridas e perfeitamente capazes se suportarem o bipedismo. Ambos mediam 127 centímetros, a mulher pesada 33 quilogramas e o jovem 27 no momento da morte.

O tamanho dos seus cérebros varia entre os 420 e os 450 centímetros cúbicos. Apesar de pequenos do que o cérebro de um humano actual (1200-1600 centímetros cúbicos) a sua forma parece ser muito mais evoluída do que a dos australopitecos já conhecidos. De resto, a estrutura óssea faz lembrar as primeiras espécies do género Homo.

Artigo: Australopithecus sediba: A New Species of Homo-Like Australopith from South Africa

(materia retirada do site do Ciência Hoje/RJ)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Palavras do gênio


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!
Charles Chaplin

domingo, 4 de abril de 2010

José Bonifácio






Quero e vou conhecer a cidade amizade e quem sabe passar o resto dos meus dias por lá.
se segura cidade to chegando XD

Distancia


Não era apenas a ausência que lhe doía no peito. Saber que seu grande amor estava tão longe e que estaria ainda por tanto tempo era como olhar um barco no horizonte e saber que ele estaria a cada minuto mais longe. Milhas e milhas de distância, até que a maré virasse e o barco lentamente voltasse para o cais. Assim viviam suas vidas hoje. Numa eterna espera.

Tudo o que era necessário dizer já havia sido dito. As ações já haviam sido tomadas. As palavras já haviam sido escritas e re-escritas, entre eles já estava tudo definido e acertado, agora restava apenas o tempo. O tempo que custava a passar e que se tornara lento e cruel. Nunca havia percebido tão claramente a lentidão dos minutos. Nunca os dias lhe pareceram tão vagarosos. Nunca os meses demoraram tanto para passar.

Mas mais difícil era aceitar a situação em que se encontravam. A impotência de não conseguir mudar uma situação fazia um músculo de sua têmpora latejar todo o tempo. Saber que não bastava querer, amar, desejar. Não bastava apenas a sua vontade. Tantos outros estavam envolvidos. Tantas vidas que se imiscuíam entre as suas. Tantos que iriam pagar por seu amor. Ele sabia que sua vontade não bastava, mas mesmo assim se revoltava e inconformado continuava a esperar.

Eles se amavam e queriam estar juntos, se buscavam e sentiam a falta um do outro, mas a vida os colocara em xeque. A distância, os trabalhos, a família, os desejos, a carreira,escola o diabo. Por quê? Por que foram se amar? Por que, entre tantos casais tão improváveis haviam os dois se apaixonado pelo mais improvável de todos.

Mas a espera era necessária e ambos assim o sabiam. Era mais uma prova a testar seu amor. Era mais um sacrifício que tinham que fazer para, no momento correto, estarem finalmente juntos. Definitivamente. Paciência. Essa era a palavra. Esse era o ensinamento. Essa era a virtude que deveriam exercitar.

Uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Por um momento ele achou que iria chorar por sua ausência mas, mais uma vez, fez-se forte e conteve a torrente de emoções que lhe oprimia o coração. Pensou no seu amor. Seu lindo rosto sorriu dentro de sua mente e o fez feliz. Era o que sempre fazia quando a sua falta se tornava opressora demais.
Mais lágrimas correram, mas ele agora sorria. A lembrança era sempre o melhor bálsamo para sua dor. Em sua mente disse seu nome. Na lembrança ouviu sua voz. A intensidade com que a amava lhe trazia a força necessária para resistir. Ele sabia que anos ainda poderiam se passar antes de finalmente estarem juntos, mas estava disposto a esperar.

Ambos estavam.

sábado, 3 de abril de 2010

O Valor da Amizade -Sandra Quevedo Demarchi Nogueira




Você já parou para pensar sobre o valor da amizade?

Às vezes nos encontramos preocupados, ansiosos,
em volta há situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o fato de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.

Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida.

A simplicidade das brincadeiras pueris, da conversa informal,
momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telefone, no vai e vem do dia ou da noite,
no ambiente de trabalho ou de escola, enfim, em qualquer lugar a qualquer hora.

Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento,
passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.

Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão,
às vezes por insegurança, por ciúme, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados,
acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.

Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente, mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer, compartilhar momentos, que se desenvolve uma amizade.

Diante do amigo somos nós mesmos, deixamos vir à tona nossos pensamentos a respeito das coisas, da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.

Há amigos que nos ensinam muito, nos fazem enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido,
compartilham a sua experiência conosco, nos falam usando da verdade que buscamos encontrar.

São eles também que nos chamam a razão, chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório, que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender.

Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudade, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido.

É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade, fraternidade.

Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir.