sábado, 10 de abril de 2010

Pensamentos vagos


Hoje me peguei a pensar no que torna o homem no ser mais perfeito e imperfeito entre todos os habitantes desse planeta. O que faz a gente sentir que nossos dias são tão vazios? Ou sentimos apenas ausentes de nós mesmos? e quando sentimos que não somos tão bons quanto deveríamos ser? Porque somos tão fracos, incompetentes em solucionar um pequeno problema?Será que o lado perfeito nosso é a nossa covardia?Será que quando temos medo, raiva ou angustia de algo estamos indo de encontro ao pecado?Ou pior estamos indo de encontro a nós mesmos?É estranho estar aqui a digitar esse vago pensamento sem imaginar as conseqüências que ele me trará, sei que esse meu medo é algo que eu estou disposto a correr pelo menos dessa vez, até porque a vida é isso enfrentar o medo sempre. Lembro-me de quando era criança e morria de medo do escuro, não importava o tanto que minha mãe me dissesse que ali não tinha nada eu sempre tinha medo, até que um dia eu desafiei esse medo e descobri que no escuro é até melhor para dormir. O ser humano é um bicho muito bobo mesmo. Voltando ao tema porque será que nós procuramos tanto essa tal perfeição? Não vou saber nunca, porque sou humano e a minha condição enquanto ser humano é ser algo incompleto ou se preferir imperfeito. Na melhor das hipóteses, vamos aprendendo à custa dos erros. Muitas vezes olhar para trás e assumir o erro nos torna um pouco mais perfeitos. Pois seria de falta de bom censo negar as fraquezas em vez de trabalhá-las com a fé de, amanhã, sermos o mais próximo possível da perfeição. Mas não somos apenas imperfeição, temos coisas boas que nos espreitam e que damos aos outros sem buscar nada em troca. Por muitas vezes somos magnânimos na entrega e inteiros na partilha. Somos muitas coisas ao mesmo tempo e coisa nenhuma de uma só vez, porque não existem momentos absolutos e, mesmo que existissem, nunca chegaríamos a ser completamente perfeitos ou estupidamente imperfeitos. E nos dias de alma vaga, é só isso que temos de entender para relativizar as horas cinzentas em que nos perdemos num nevoeiro de coisas que só têm a importância que quisermos dar, porque, em si mesma nenhuma importância têm. Compreender os outros é compreendermo-nos a nós mesmos. Ninguém é perfeito e ainda bem. Perdia-se a graça, a espontaneidade e a condescendência natural. E se fôssemos perfeitos seríamos tudo menos encantadores. Seja como for, peço desculpa por todas as vezes que fico além das expectativas.
É um ótimo resumo do que eu sinto nesse momento acho que até justifica minhas "mancadas".
Seria de uma falta de respeito minha se não agradecesse a todos que passa por aqui e lerem as minhas loucuras sem sentido, valeu mesmo galera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário